Centenas de pessoas compareceram neste sábado (6) ao velório do estilista Giorgio Armani, no Teatro Armani, em Milão, na Itália. Mesmo horas antes de sua abertura, o funeral contou com uma multidão.
No local onde Armani, estilista e figura incontestável do mundo da moda, conhecido como o “rei” da moda italiana e morto nesta quinta, apresentava suas coleções durante as Semanas de Moda de Milão, o caixão foi colocado na escuridão com um ramo de flores brancas e um tapete de lanternas no chão.
Um dos primeiros a chegar foi o presidente da Stellantis e Ferrari e neto de Gianni Agnelli, John Elkann, com sua esposa Lavinia Borromeo, seguido pouco depois pelo prefeito de Milão, Beppe Sala.
“Milão está repleta de Armani; será impossível esquecê-lo. Ele parte de Milão com sua absoluta convicção no trabalho como meio de realização pessoal e profissional. É um valor que Milão nunca perderá. Foi um grande milanês que fez tanto por esta cidade”, declarou Sala.
Império Armani, de moda a hotéis, passará para fundação do estilista
A imprensa italiana destaca que agora o testamento de Armani será aberto, já que não teve filhos, e nele serão distribuídas as cotas de seu império industrial, com um faturamento de bilhões de Euros.
Analistas estimam que a empresa pode ter um valor atual entre 6 bilhões e 7 bilhões de euros. A avaliação considera não apenas a receita e a rentabilidade, mas também o prestígio da marca e seu portfólio imobiliário: prédios no distrito da moda de Milão, localizações famosas em Nova York, Paris, Londres e Hong Kong, butiques, hotéis, restaurantes e espaços multifuncionais.
Armani manteve-se como único proprietário da holding até o fim, sem vender ações a fundos ou grupos externos, nem em troca de liquidez nem de visibilidade.
FonteGazeta do Povo