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Michelle Bolsonaro compara julgamento no STF a ditadura soviética

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro classificou o processo enfrentado pelo marido, ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como uma “peça de ficção” e comparou o julgamento a episódios conduzidos por Stalin na década de 1930, conhecidos como “julgamentos de Moscou”. Michelle também convocou apoiadores a participarem das manifestações no feriado de 7 de setembro. “Serão manifestações pacíficas e ordeiras”, disse.

No texto, enviado ao site Pleno News para ser lido durante uma live na sexta-feira (5), Michelle criticou duramente o Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu o marido, alvo de ações penais na Corte. Segundo a ex-primeira-dama, o julgamento que ocorre em Brasília teria o mesmo objetivo que os processos soviéticos: “eliminar opositores políticos do regime”. 

“Os Julgamentos de Moscou poderiam ser, facilmente, chamados Julgamentos de Brasília porque, assim como aqueles, este também tem o objetivo de eliminar opositores políticos do regime – em especial o meu marido – e de consolidar o poder absoluto de pessoas que odeiam o Brasil (e o povo brasileiro), pois só pensam em atingir os próprios interesses e manter as suas regalias”, diz a mensagem assinada por Michelle Bolsonaro. 

Além dos julgamentos de Stálin na Rússia, Michelle também citou a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. “Tivemos um campo de detenção improvisado na Polícia Federal (para onde até crianças foram levadas) no qual os presos foram concentrados. A forma como isso aconteceu lembram também a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial”, escreveu a ex-primeira-dama fazendo referência aos campos de concentração nazistas. 

Na mensagem, Michelle afirma que houve “abusos” durante as investigações, incluindo pressões psicológicas sobre presos, fraudes processuais e até mortes de inocentes. Ela também citou as recentes medidas impostas contra Jair Bolsonaro, como a prisão domiciliar e a presença de policiais em sua residência, que chamou de “espécie de tortura psicológica”. 

A ex-primeira-dama mencionou ainda as denúncias feitas pelo ex-assessor Eduardo Tagliaferro no Senado, em 2 de setembro, que envolveriam ministros do STF, a Procuradoria-Geral da República e autoridades policiais. Para Michelle, as acusações precisam ser investigadas “urgentemente”.

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Michelle Bolsonaro menciona eleições de 2026 e convoca para 7 de setembro

Ao se referir às eleições de 2026, Michelle escreveu que sua atenção está voltada para a defesa da família, mas apontou Bolsonaro como o “único capaz de vencer o candidato do sistema”, o que justificaria, segundo ela, a perseguição judicial ao ex-presidente. “Bolsonaro é o único líder que tem, de fato, o apoio do povo… e isso incomoda os poderosos a serviço do maligno”, escreveu. 

Michelle também pediu que vídeos e fotos das mobilizações marcadas para o domingo (7) sejam compartilhados nas redes sociais para dar visibilidade internacional ao movimento. 

Ela ainda alertou para a possibilidade de “infiltrados” tentarem provocar confusões: “Se vocês virem alguém destruindo o patrimônio público, provocando brigas ou cometendo qualquer tipo de baderna, afastem-se deles; chamem a polícia e façam vídeos”, alertou. 

Michelle ainda fez menção ao desaparecimento de imagens que deveriam ter sido capturadas pelas câmeras de segurança durante os atos de 8 de janeiro de 2023. “É melhor nos prevenirmos para o caso de imagens desaparecerem ou serem apagadas como foram em um certo ministério em Brasília”, completou. 



FonteGazeta do Povo

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