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Trump sobre crime brutal em trem

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Um crime brutal contra uma jovem de 23 anos tem mobilizado a opinião pública dos Estados Unidos (EUA) e gerou uma reação da Casa Branca, que está em uma ofensiva para reduzir os níveis de criminalidade nas grandes cidades americanas lideradas pelos democratas. 

A ucraniana Iryna Zarutska foi morta com um golpe de faca no pescoço dentro de um trem na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte.  

O crime aconteceu no dia 22 de agosto, mas as imagens mostrando todo o ataque só foram divulgadas nesta terça (9). Elas mostram Decarlos Brown, de 34 anos, atingindo a vítima com um golpe violento, por trás, sem que houvesse qualquer interação entre eles. Brown simplesmente esfaqueou a jovem à sua frente. O vídeo, chocante, mostra a jovem atônita, ainda consciente, antes de desfalecer por causa da perda rápida de sangue.  

Iryna sentou-se na fileira à frente de Brown e, aproximadamente quatro minutos depois, Brown sacou uma faca do bolso e a golpeou pelas costas sem dizer uma palavra. 

Depois de os passageiros ao redor hesitarem em agir, algumas pessoas tentam ajudar a jovem. Mas ela não sobreviveu. Os policiais que atenderam a ocorrência localizaram Brown na plataforma da estação e ele foi preso. 

Iryna havia deixado a Ucrânia em 2022, com a mãe e os irmãos, para escapar da guerra com a Rússia.  

Reação da Casa Branca  

O caso intensificou a cruzada da Casa Branca contra a liderança de democratas para conter a violência nas grandes cidades. Para republicanos, as políticas de esquerda radical colocaram criminosos de volta às ruas.

“É hora de acabar com essa loucura. O povo do nosso país precisa insistir em proteção, segurança, lei e ordem”, disse o presidente Donald Trump em um pronunciamento em vídeo feito nesta terça (9).

Nesta quarta, ele também pediu “pena de morte” para o “animal” que cometeu o crime: “”O ANIMAL que matou de forma tão violenta a bela jovem da Ucrânia, que veio para a América em busca de paz e segurança, deve receber um julgamento “rápido” (não há dúvida!) e simplesmente ser condenado À PENA DE MORTE. Não pode haver outra opção!!!”, ele escreveu, em post na Truth Social que foi compartilhado pela Casa Branca.

Envio de tropas às grandes cidades 

Uma das ações que o governo federal tenta impor é o envio de tropas para centros urbanos. O presidente americano Donald Trump já havia enviado a Guarda Nacional a Washington e Los Angeles, na Califórnia, e ameaçado fazer o mesmo em outras cidades, como Chicago.   

O assassinato da jovem corrobora a tese do governo porque Brown tem um longo histórico criminal que inclui condenações por furto qualificado e invasão de domicílio e roubo à mão armada. Por este último delito, ficou preso por oito anos.  

Ele também tinha demonstrado sinais claros de graves distúrbios mentais. Ainda assim, foi devolvido às ruas pela juíza Teresa Stokes.  

“O monstro perturbado havia sido preso repetidas vezes por crimes violentos ao longo de mais de uma década. Apesar da extensa ficha criminal, dos problemas de saúde mental e da perda de fianças em três ocasiões, um juiz democrata o libertou de volta às ruas após sua prisão mais recente em janeiro — livre para assassinar uma mulher inocente poucos meses depois”, disse o comunicado da Casa Branca. 

No início deste ano, Brown foi acusado de uso indevido do 911 (telefone do serviço de emergência dos EUA) após supostamente ter pedido aos policiais que investigassem um material “artificial” que controlava sua alimentação, caminhada e fala, segundo documentos judiciais.  

“É o ápice da priorização de agendas ‘woke’ por políticos, promotores e juízes democratas da Carolina do Norte que falham em proteger seus cidadãos quando eles mais precisam deles’”, disse a Casa Branca em comunicado sobre o crime no trem. 

A Casa Branca anunciou que Brown será acusado de crime federal. Se condenado, ele pode pegar uma pena máxima de prisão perpétua ou morte.  

Em um artigo publicado na última segunda-feira (8), no jornal New York Times, o prefeito de Chicago, Brandon Johnson, reconheceu que a criminalidade em Chicago têm “sido motivo de piada política há muito tempo”, mas defendeu que a ocupação massiva de soldados armados não resolve e nem é a solução bem-vinda pela população.  

“Embora as causas do crime e da violência sejam complexas, é evidente que a pobreza desempenha um papel central. Os bairros com mais tiroteios são alguns dos mais pobres, com altos níveis de desemprego e escolas locais subfinanciadas, além da falta de serviços de saúde mental. A Guarda Nacional não atenderá e não poderá atender a essas necessidades”, disse Johnson.

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FonteGazeta do Povo

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