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Secretário do RJ rebate PF e diz que críticas ignoram plano estadual de segurança em vigor até 2031

Secretário do RJ rebate PF e diz que críticas ignoram plano estadual de segurança em vigor até 2031


Jonathan Fernandes / SESP RJ
Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos,

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, reagiu às críticas feitas por Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal (PF), envolvendo a política de segurança no estado e afirmou que declarações recentes desconsideram a existência de um planejamento estruturado e em execução.

O chefe da PF disse que “Não é razoável fazer uma ação onde se entre num lugar, mate 10, 20, 100 e no outro dia ter 10, 20, 100 ocupando o mesmo lugar” e que isso evidencia um problema estrutural na política de segurança pública, ao priorizar resultados de curto prazo sem desarticular as bases econômicas e de comando das organizações criminosas.

Por sua vez, Victor dos Santos disse à reportagem que o Rio possui o Plano Estadual de Segurança Pública (PESP) com metas definidas até 2031 e mecanismos formais de integração com as forças federais.

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De acordo com o secretário, o PESP prevê revisões periódicas e a atuação conjunta das polícias estaduais com órgãos federais por meio de estruturas como a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e o Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública (CIFRA). Para Victor dos Santos, a crítica teria ocorrido por desconhecimento da política pública já implementada no estado.

A declaração ocorre após manifestação do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que afirmou nesta segunda-feira que a PF tem intensificado operações no Rio de Janeiro para enfrentar o crime organizado, com foco no tráfico de armas e na atuação de facções criminosas. O discurso reforçou a necessidade de maior presença federal e de ações coordenadas no estado.

Nos bastidores, integrantes do governo fluminense avaliam que o posicionamento da PF ignora iniciativas já em andamento e acaba transferindo para o estado uma responsabilidade que, segundo a gestão estadual, deve ser compartilhada. A entrada de fuzis no Rio de Janeiro, apontada como um dos principais fatores de fortalecimento das organizações criminosas, é tratada pelo governo estadual como um problema histórico que exige controle de fronteiras, inteligência e atuação federal contínua.

Victor dos Santos destacou que o combate à circulação de armamento pesado é prioridade da política estadual e afirmou que a Secretaria de Segurança está aberta a apresentar seus projetos e estratégias às autoridades federais. Para o governo do RJ, a cooperação institucional é necessária, mas críticas públicas sem alinhamento prévio tendem a fragilizar a coordenação entre os entes responsáveis pelo enfrentamento ao crime organizado.

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