Noroeste Fluminense apresenta alto risco de deslizamentos; acumulado de chuva passou dos 120 mm na Região Serrana nas últimas 24 horas
As fortes chuvas que atingem o Rio de Janeiro desde a última quarta-feira (17) colocaram o estado em situação de atenção. Na manhã desta quinta-feira (18), o Corpo de Bombeiros retomou as buscas por um homem desaparecido em Petrópolis (leia mais sobre o que aconteceu na cidade clicando aqui). Segundo o Centro Estadual de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden-RJ), a instabilidade do solo na Região Serrana exige cautela nas operações.
O monitoramento oficial aponta risco geológico alto nos municípios de Santo Antônio de Pádua e Aperibé, no Noroeste Fluminense. O cenário também é crítico em relação aos níveis dos rios, com a Defesa Civil indicando alto grau de atenção no mapa de risco hidrológico em grande parte do território fluminense.
Volumes de chuva
Nas últimas 24 horas, Petrópolis registrou o maior volume de chuva, com 121,6 mm, seguida por Duque de Caxias (102,6 mm), Magé (82,8 mm), Teresópolis (71,0 mm) e Guapimirim (56,7 mm).
Desde o início do temporal, os bombeiros atenderam a cerca de 40 chamados em todo o estado. As principais ocorrências envolvem cortes de árvores, salvamentos e acidentes de trânsito.
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Ações de infraestrutura
Para mitigar os impactos, o Comitê Estadual de Chuvas — que integra órgãos como Defesa Civil, Polícia Militar e Inea — está atuando no suporte aos municípios.
Na Baixada Fluminense, bombas de drenagem operam de forma contínua nos pólderes do Outeiro e do Pilar. Maquinário foi deslocado para desobstrução de canais em cidades como Duque de Caxias, Belford Roxo e Nilópolis. Já em Petrópolis, equipes trabalham na limpeza de rios e na manutenção do túnel extravasor.








