O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), foi um dos mandatários estaduais que rebateram as falas do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) a governadores de direita. No último domingo (17), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que os gestoes estaduais “se comportam como ratos” e se limitam a fazer oposição ao PT.

Ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes foi eleito como governador do Estado de Mato Grosso em 2022, no 1º turno. Ele teve 840.094 votos válidos, que representa 58,69% do total de votos.

Com o resultado, Mauro se tornou o primeiro candidato das eleições majoritárias do Estado a desbancar um governador no cargo, que tentou a reeleição.

Publicações de Carlos Bolsonaro

• Por meio das redes sociais, Carlos Bolsonaro afirmou, sem citar nomes, que os políticos se “comportam como ratos” e que se limitam a fazer oposição ao PT (Partido dos Trabalhadores).
• “A verdade é dura: todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater”, acrescentou ele. “Limitam-se a gritar “fora PT”, mas não entregam liderança, não representam o coração do povo. Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de forma vergonhosa e patética”, escreveu.
• Na ocasião, a publicação de Carlos chegou a ser compartilhada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
• O ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Bolsonaro é réu na ação que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado no país após as eleições de 2022, quando saiu derrotado.
• O início do julgamento do ex-chefe do Executivo e outros sete réus foi marcado para o dia 2 de setembro.

Durante entrevista coletiva nessa quinta-feira (21/8), Mendes criticou o vereador e disse que ele “falou pela boca o que devia sair por outro lugar”. Em seguida, o governador afirmou estar de saco cheio da polarização política. O governador deu a declaração ao falar com a imprensa na chegada ao ato de filiação da senadora Margareth Buzetti, que trocou o PSD pelo PP na esperança de se viabilizar à reeleição.