Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira (8) mostra que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera a intenção de votos para o governo de São Paulo em 2026. O levantamento também avaliou como está a inclinação do eleitor para votos ao Senado — serão duas cadeiras em jogo pelo estado, além de medir a rejeição das principais lideranças políticas de São Paulo.

No principal cenário testado pela AtlasIntel, Tarcísio de Freitas aparece com 47,3% das intenções de voto para o governo. Ele mantém vantagem sobre o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), que soma 22,6%, e o ministro Márcio França (PSB), que tem 18,2%. Ambos são cotados pela esquerda para concorrer em oposição a Tarcísio.

Tarcísio permanece à frente contra possíveis adversários como Geraldo Alckmin (PSB), Fernando Haddad (PT) e Ricardo Salles (Novo). Nos testes de segundo turno, Tarcísio venceria todos os principais adversários: superaria Haddad por 52% a 44%, Márcio França por 52% a 42% e Geraldo Alckmin por 51% a 46%.

Tarcísio desfruta da imagem mais positiva entre as principais lideranças do estado (59%), e tem rejeição de 40,1%. A AtlasIntel também testou cenários estimulados sem a presença de Tarcísio, caso o governador não dispute à reeleição para se lançar como candidato à Presidência da República.

A aprovação do atual governo de Tarcísio em São Paulo é de 53%, contra 4% que não souberam opinar e 43% que a desaprovam. Para 47,1% dos entrevistados pela AtlasIntel, a gestão dele é considerada ótima ou boa. Para outros 21,4% a administração de Tarcísio é regular e, para 31,5%, ruim ou péssima.

Pesquisa AtlasIntel ao governo de São Paulo em 2026

O levantamento testou quatro cenários estimulados, quando os nomes dos políticos são apresentados previamente para escolha do eleitor.

Tarcísio lidera preferência do eleitor em eventual disputa por mais um governo de São Paulo

• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 47,3%
• Guilherme Boulos (PSOL): 22,6%
• Márcio França (PSB): 18,2%
• Felipe D’Avila (Novo): 1,8%
• Paulo Serra (PSDB): 0,6%
• Outro: 6,5%
• Branco/nulo: 2,5%
• Não sabe: 0,5%

Em disputa com o vice-presidente Alckmin, Tarcísio de Freitas amplia vantagem:

• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 48,6%
• Geraldo Alckmin (PSB): 34,2%
• Erika Hilton (PSOL): 8,3%
• Felipe D’Avila (Novo): 1,9%
• Paulo Serra (PSDB): 0,2%
• Outro: 3,7%
• Branco/nulo: 1,7%
• Não sabe: 1,4%

Sem Tarcísio, Alckmin tem intenção de votos superior a Salles

• Geraldo Alckmin (PSB): 39,4%
• Ricardo Salles (Novo): 15%
• Ricardo Nunes (MDB): 11,5%
• Rodrigo Manga (Republicanos): 10,8%
• Gilberto Kassab (PSD): 9%
• Paulo Serra (PSDB): 1,4%
• André do Prado (PL): 1,2%
• Outro: 5,2%
• Branco/nulo: 3,5%
• Não sabe: 3%

Pesquisa também testou eventual disputa entre Haddad e Derrite

• Fernando Haddad (PT): 41%
• Guilherme Derrite (PP): 23,2%
• Ricardo Salles (Novo): 10,6%
• Rodrigo Manga (Republicanos): 8,2%
• Paulo Serra (PSDB): 5,2%
• Outro: 7,2%
• Branco/nulo: 3%
• Não sabe: 1,6%

Pesquisa mediu intenção do eleitor em segundo turno ao governo de São Paulo

Tarcísio de Freitas venceria Haddad

• Tarcísio de Freitas: 52%
• Fernando Haddad: 44%
• Branco/Nulo/Não sabe: 4%

Tarcísio de Freitas bate Márcio França na pesquisa de segundo turno ao governo de São Paulo

• Tarcísio de Freitas: 52%
• Márcio França: 42%
• Branco/Nulo/Não sabe: 6%

Tarcísio de Freitas venceria Geraldo Alckmin

• Tarcísio de Freitas: 51%
• Geraldo Alckmin: 46%
• Branco/Nulo/Não sabe: 3%

Sem Tarcísio, Alckmin venceria Nunes

• Geraldo Alckmin: 46%
• Ricardo Nunes: 38%
• Branco/Nulo/Não sabe: 15%

Eleitor respondeu sobre intenção de voto ao Senado por São Paulo

A pesquisa também mediu a intenção de votos para o Senado Federal, que terá duas vagas em disputa no estado. Simone Tebet (MDB) tem 22,1%, seguida de Fernando Haddad (PT) com 19,7%, o que representa empate técnico dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Eduardo Bolsonaro (PL), Guilherme Derrite (PP) e Ricardo Salles (Novo) aparecem na sequência.

Tebet e Haddad disputam liderança pelo Senado por SP: cenário consolidado de 1º e 2º votos

• Simone Tebet (MDB): 22,1%
• Fernando Haddad (PT): 19,7%
• Eduardo Bolsonaro (PL): 14,8%
• Guilherme Derrite (PP): 14,4%
• Ricardo Salles (Novo): 7,5%
• Rodrigo Manga (Republicanos): 5,5%
• Mara Gabrilli (PSD): 5,4%
• Robson Tuma (Republicanos): 0,6%
• Giordano (MDB): 0,1%
• Outro: 4,8%
• Branco/nulo: 0%
• Não sabe: 1,9%

Geraldo Alckmin lidera em novo cenário estimulado ao Senado: consolidado de 1º e 2º votos

• Geraldo Alckmin (PSB): 23,1%
• Marina Silva (Rede): 17,7%
• Guilherme Derrite (PP): 15,5%
• Ricardo Salles (Novo): 12%
• Rodrigo Manga (Republicanos): 7,9%
• Mara Gabrilli (PSD): 4,9%
• Rodrigo Garcia (sem partido): 4,3%
• Robson Tuma (Republicanos): 1,2%
• Giordano (MDB): 0,1%
• Outro: 5,7%
• Branco/nulo: 3,8%
• Não sabe: 3,7%

Haddad, Tebet e Eduardo Bolsonaro entre os mais citados ao Senado (cenário 1: primeiro voto)

• Fernando Haddad (PT): 26,1%
• Eduardo Bolsonaro (PL): 22,4%
• Simone Tebet (MDB): 19,9%
• Guilherme Derrite (PP): 10%
• Rodrigo Manga (Republicanos): 5,7%
• Ricardo Salles (Novo): 5,2%
• Mara Gabrilli (PSD): 4,5%
• Robson Tuma (Republicanos): 0,4%
• Giordano (MDB): 0,1%
• Outro: 2,7%
• Branco/nulo: 2,3%
• Não sabe: 0,9%

Tebet lidera com segundo voto ao Senado (cenário 1: segundo voto)

• Simone Tebet (MDB): 24,4%
• Guilherme Derrite (PP): 18,8%
• Fernando Haddad (PT): 13,4%
• Ricardo Salles (Novo): 9,8%
• Eduardo Bolsonaro (PL): 7,2%
• Mara Gabrilli (PSD): 6,4%
• Rodrigo Manga (Republicanos): 5,4%
• Robson Tuma (Republicanos): 0,8%
• Giordano (MDB): 0,2%
• Outro: 7%
• Branco/nulo: 3,7%
• Não sabe: 3%

Alckmin e Derrite têm mais menções do eleitor (cenário 2: primeiro voto)

• Geraldo Alckmin (PSB): 30,1%
• Guilherme Derrite (PP): 20%
• Marina Silva (rede): 15,2%
• Ricardo Salles (Novo): 12,6%
• Mara Gabrili (PSD): 6,3%
• Rodrigo Manga (Republicanos): 6%
• Rodrigo Garcia (sem partido): 4,6%
• Robson Tuma (Republicanos): 0,5%
• Outro: 2%
• Branco/nulo: 1,4%
• Não sabe: 1,2%

Marina Silva e Alckmin são mais citados que Salles e Derrite (cenário 2: segundo voto)

• Marina Silva (Rede): 20,2%
• Geraldo Alckmin (PSB): 16,2%
• Rocardo Salles (Novo): 11,4%
• Guilherme Derrite (PP): 11%
• Rodrigo Manga (Republicanos): 9,8%
• Rodrigo Garcia (sem partido): 4,1%
• Mara Gabrili (PSD): 3,5%
• Robson Tuma (Republicanos): 1,8%
• Giordano (MDB): 0,1%
• Outro: 9,4%
• Branco/nulo: 6,2%
• Não sabe: 6,3%

Nível de rejeição dos principais nomes do estado de São Paulo, segundo a pesquisa AtlasIntel

• Eduardo Bolsonaro: 50,2%
• Erika Hilton: 47,8%
• Gilberto Kassab: 44,1%
• Guilherme Boulos: 41,7%
• Tarcísio de Freitas: 40,1%
• Fernando Haddad: 39,9%
• Ricardo Salles: 36%
• Ricardo Nunes: 35,4%
• Marina Silva: 35%
• Rodrigo Manga: 34,6%
• Alexandre Padilha: 34,5%
• Mara Gabrilli: 33,4%
• Simone Tebet: 32,1%
• Guilherme Derrite: 31%
• Geraldo Alckmin: 30,6%
• Márcio França: 28,6%
• Rodrigo Garcia: 28,6%
• Robson Tuma: 28,5%

Metodologia: Pesquisa AtlasIntel realizada com 2.059 eleitores do estado de São Paulo, entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro de 2025, por recrutamento digital aleatório — os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs). Margem de erro: 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais  

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas eleições de 2022, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.