A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira (22/8), em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o objetivo da investigação da Polícia Federal (PF) “é o massacre” do ex-mandatário.
Os advogados se referem ao indiciamento de Bolsonaro e do filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por suspeita de coação a autoridades que atuam na ação penal da trama golpista.
O relatório da investigação da PF resultou na divulgação de áudios, de indícios de lavagem de dinheiro e no apontamento de possível fuga do país do ex-presidente, que segue em prisão domiciliar e usando tornozeleira eletrônica.
“É necessário presumir que os investigadores sabem o que é o crime de lavagem, que determina origem ilícita e não se consubstancia com depósitos, via Pix, para familiares. Então, o objetivo é o massacre. A desmoralização. Ou seja, é lawfare em curso”, alega a defesa.
Os advogados do ex-presidente apresentaram ao STF, na noite desta sexta, explicações sobre o rascunho de um pedido de asilo político à Argentina encontrado pela PF no celular de Bolsonaro. O prazo para esclarecimento, dado pelo ministro Alexandre de Moraes, acabaria às 20h34.
Para a defesa de Bolsonaro, o relatório da PF “causa espanto” e encaixa-se como uma peça política com o objetivo de desmoralizá-lo. “Expondo sua vida privada e acusando-o de fatos tão graves quanto descabidos. Parece incrível, mas boa parte do relatório dedica-se a um disse-me-disse sem qualquer relevância para a investigação”, diz a defesa.
FonteMetrópoles









