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Líder do PT critica avanço da anistia na Câmara após adesão de Tarcísio

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O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), criticou nesta terça (2) a movimentação de líderes partidários que pressionam pela inclusão do projeto de lei da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 na pauta do plenário. A articulação ganhou força após a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), em Brasília, em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).

O petista classificou como preocupante e erro o crescimento do movimento pela anistia. Os deputados se reuniram na residência oficial do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

“É um grave erro qualquer discussão para pautar a anistia. Existe essa discussão, cresceu um movimento com a presença aqui do governador de São Paulo, Tarcísio, de colocar em discussão essa questão da anistia para depois do julgamento. O Poder Legislativo embarcar em uma pauta como essa é um grave equívoco”, afirmou.

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Lindbergh afirmou que partidos como União Brasil, PP e Republicanos levantaram o tema durante a reunião. Para ele, a atuação de Tarcísio junto a diferentes legendas demonstra uma estratégia eleitoral.

“Tarcísio está procurando todos os partidos” em defesa da anistia, disse.

O deputado destacou ainda “uma mudança de tom e de intensidade no desejo de pautar” a proposta, que, em sua avaliação, fortalece o governador paulista para a disputa presidencial de 2026.

“Tarcísio, pelo jeito, está construindo um caminho para virar o candidato de todo mundo, ao assumir dessa forma essa pauta. Agora, é claro que o Tarcísio vai pagar o preço por isso. Eu acho que ele consolidou a candidatura dele para presidente”, afirmou Lindbergh.

Embora a anistia tenha avançado entre os líderes, ainda não há um texto concreto sobre a proposta. O petista afirmou que a questão deve voltar a ser debatida em nova reunião de líderes após a conclusão do julgamento de Bolsonaro no STF, previsto para o dia 12 de setembro.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, por sua vez, sinalizou que não pretende pautar a proposta nesta semana. No entanto, líderes partidários afirmaram que o assunto deve retornar às discussões mais para a frente, mantendo a pressão para que o projeto seja analisado em breve.



FonteGazeta do Povo

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