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Israel ataca liderança política do Hamas no Catar

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O governo de Israel anunciou nesta terça-feira (9) que realizou um ataque aéreo contra a liderança política do Hamas em Doha, capital do Catar. A ofensiva, confirmada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) e pelo serviço de inteligência Shin Bet, teve como alvo dirigentes do grupo que, segundo o Exército, “são diretamente responsáveis pelo massacre de 7 de outubro e pela condução da guerra contra o Estado de Israel”.

A emissora israelense Channel 12, com base em fontes, havia dito que o bombardeio, que deixou explosões visíveis no distrito de Katara, em Doha, tinha sido batizado de “Atzeret HaDin”, ou “Dia do Julgamento”. Contudo, as FDI batizaram oficilamente a operação como “Cúpula de Fogo”.

Em comunicado oficial, os militares destacaram que o ataque foi planejado com “precisão” para reduzir danos colaterais e utilizou armamentos guiados por inteligência.

“Os membros da liderança que foram atingidos lideraram as atividades terroristas por anos”, declararam as FDI. Segundo fontes israelenses citadas pela imprensa local, Khalid Meshal, histórico dirigente do Hamas e sobrevivente de uma tentativa de eliminação em 1997 na Jordânia, estava entre os presentes no local alvo da ofensiva desta terça.

A emissora de televisão Al Jazeera, do Catar, – citando uma fonte de alto escalão do Hamas – pontuou que o ataque israelense teve como alvo uma delegação negociadora do grupo terrorista palestino enquanto estava reunida para discutir a proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza – o que pode explicar a presença de Khalid Meshal, bem como o nome da operação.

Fontes do governo dos Estados Unidos revelaram ao Channel 12 que o presidente Donald Trump deu sinal verde para a operação. A Casa Branca ainda não comentou o assunto.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o ataque desta terça foi exclusivamente uma operação israelense.

“A ação de hoje contra os principais chefes terroristas do Hamas foi uma operação totalmente independente de Israel. Israel a iniciou, Israel a conduziu e Israel assume total responsabilidade”, afirmou ele.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, classificou o ataque de Israel contra o Hamas como um “ato covarde” e afirmou que “a agressão criminosa constitui uma violação flagrante de todas as leis e normas internacionais, e representa uma grave ameaça à segurança e à integridade de cidadãos e residentes do Catar”. Segundo ele, o governo do Catar investiga o episódio “no mais alto nível” e não tolerará o que chamou de “comportamento israelense imprudente”.

O episódio marca um novo capítulo na ofensiva contra o Hamas, iniciada após o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023. Desde então, grande parte da liderança militar do grupo em Gaza foi eliminada, restando no exterior o núcleo político, principalmente baseado no Catar. O país, junto com o Egito e os EUA, tem atuado como mediador em negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

O ataque desta terça ocorre um dia após Israel ser alvo de um novo ataque terrorista, quando dois palestinos massacraram pessoas dentro de um ônibus em Jerusalém. O ataque foi reinvindicado pelo Hamas.



FonteGazeta do Povo

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