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Investigação revela causa de queda de avião no Pantanal

Investigação revela causa de queda de avião no Pantanal


Uma investigação da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul revelou que o acidente aéreo ocorrido na região de Aquidauana, no Pantanal, na terça-feira 23, foi causado pelo impacto do avião contra uma árvore.

O desastre vitimou o renomado arquiteto chinês Kongjian Yu, além dos documentaristas brasileiros Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr., e do piloto Marcelo Pereira de Barros.

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“Bateu na árvore, perdeu sustentação, caiu e incendiou”, disse a delegada Ana Cláudia Medina à TV Globo. “Todos morreram na hora”. Informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que a aeronave só poderia operar durante o dia, já que não possuía equipamentos para voar à noite ou sob más condições climáticas.

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Vítimas da queda de avião no Pantanal | Foto: Reprodução/Redes sociais
Vítimas da queda de avião no Pantanal | Foto: Reprodução/Redes sociais

A Anac também esclareceu que o avião estava registrado para serviços aéreos privados, sem licença para funcionar como táxi aéreo. Operações desse tipo exigem que o piloto mantenha contato visual constante com o solo e se oriente pelo horizonte.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, ligado à Força Aérea Brasileira, ainda investiga as circunstâncias do acidente.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, o avião foi fabricado em 1958 e comprado pelo piloto Marcelo Pereira de Barros em 2015. O modelo acomodava um tripulante e três passageiros. Em 2019, a aeronave foi apreendida por transportar turistas de maneira irregular e ficou parada até 2024.

Djalma Silveira, advogado que representava Barros no processo referente à apreensão do avião, afirmou que o piloto não realizava voos de táxi aéreo.

“Quem conhece o Pantanal sabe a distância e o isolamento das fazendas em épocas de cheia”, disse Silveira. “Os pilotos em geral usam seus aviões para prestar socorro a pessoas ilhadas, vítimas de ataques de animais peçonhentos e outras emergências. Eventualmente os fazendeiros pagam os custos de combustível, mas não é uma situação recorrente.”

Processos judiciais e histórico da aeronave

O advogado relatou ainda que Barros estava estruturando a empresa Aero Safari com o objetivo de explorar voos turísticos, tendo até confeccionado cartões de visita, que foram apreendidos.

Silveira explicou que isso serviu de base para o processo judicial por suposta atuação como táxi aéreo, mas garantiu que a atividade nunca ocorreu. Quando a aeronave foi apreendida, verificou-se o uso de uma bateria de automóvel em um dos sistemas, problema que depois foi resolvido.

O advogado informou que conseguiu decisão judicial liberando o avião em 2022. Ele explicou que, depois de mais de dois anos parado ao ar livre, o avião passou por reforma supervisionada pela Anac e só voltou a operar em 2024. Com a morte do piloto, o processo judicial relacionado ao caso será encerrado.



Fonte:Revista Oeste

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