A Interpol incluiu os nomes de oito foragidos da megaoperação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), deflagrada nesta semana, na Difusão Vermelha. Com isso, eles passam a ser considerados foragidos internacionais e podem ser presos em qualquer um dos 196 países que integram a rede de cooperação policial.
Entre os nomes incluídos estão:
- Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”: apontado como líder e “epicentro” do esquema;
- Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”: considerado colíder da organização;
- Daniel Dias Lopes: descrito como peça-chave por sua ligação com distribuidoras de combustíveis de Mohamad, ponto inicial da investigação.
O pedido partiu da Polícia Federal no Paraná, responsável pela operação Tank, que investiga a atuação de facções criminosas ligadas ao PCC. Segundo a apuração, ao menos R$ 1 bilhão em espécie foi injetado em 46 postos de combustíveis de Curitiba (PR) para lavagem de dinheiro.
A solicitação se baseia na suspeita de que os alvos tenham fugido para países vizinhos, como Paraguai e Argentina.
Procurados por megaoperação contra o PCC conseguiram fugir da polícia
Deflagrada na quinta-feira 28 pela PF em conjunto com a Receita Federal, a ação previa 14 mandados de prisão contra lideranças do esquema, mas oito investigados conseguiram escapar.
Em alguns endereços, a polícia encontrou casas já esvaziadas, sem computadores e sem os carros de luxo que seriam apreendidos. Diante disso, foi aberta investigação para apurar possível vazamento da operação.
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Um dos alvos chegou a tentar fugir e foi localizado seis horas depois, escondido em um iate de luxo na costa de Santa Catarina. Embora os nomes dos foragidos estejam na Difusão Vermelha, eles não aparecem no sistema público da Interpol.
A medida, segundo apurou a CNN, faz parte de uma estratégia de inteligência: apenas autoridades policiais têm acesso às informações para facilitar a cooperação internacional.
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Fonte:Revista Oeste