Ainda que sem o mesmo fôlego visto de manhã, quando foi alçado ao patamar recorde de 154 mil pontos, emendou o 12º fechamento em alta, na mais extensa sequência vitoriosa desde 1997
O Ibovespa balançou para baixo na mínima do dia (-0,04%) no meio da tarde, mas, ainda que sem o mesmo fôlego visto de manhã, quando foi alçado ao patamar recorde de 154 mil pontos, emendou o 12º fechamento em alta, na mais extensa sequência vitoriosa desde 1997, e obteve o nono encerramento consecutivo em nível recorde. Nesta quinta-feira (6), oscilou dos 153.234,96 até os 154.352,25 pontos, tendo iniciado a sessão aos 153.296,59 pontos. Ao fim, mostrava levíssima alta de 0,03%, aos 153.338,63 pontos, com giro a R$ 24,6 bilhões nesta quinta-feira. Na semana e no mês, avança 2,54%, colocando o ganho acumulado no ano a 27,48%.
O dólar encerrou a sessão desta quinta em leve baixa, na casa de R$ 5,34, acompanhando a onda de desvalorização da moeda americana no exterior, após dados mais fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos estimularem apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro.
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Pela manhã, o dólar chegou a experimentar uma queda mais agressiva no mercado local, tocando o nível de R$ 5,33, com investidores assimilando o impacto do tom duro do Comitê de Política Monetária (Copom) no comunicado de quarta à noite. Além da já esperada manutenção da taxa Selic em 15%, o BC mostrou convicção de que a permanência do juro básico no nível atual por “período bastante prolongado” é compatível com a convergência da inflação à meta.
O dólar reduziu o ritmo de queda ao longo da tarde e chegou até a tocar terreno positivo, com máxima a R$ 5,3632, com ajustes e realização de lucros intradia, em especial no segmento futuro. o fim do dia, o dólar à vista recuava 0,23%, a R$ 5,3489 – menor valor de fechamento desde 8 de outubro, passando a apresentar desvalorização de 0,58% nos primeiros quatro pregões de novembro, após ter avançado 1,08% em outubro. No ano, as perdas são de 13,45%, o que faz o real exibir o melhor desempenho entre moedas latino-americanas no período.
Petrobras, que dava sustentação ao índice mais cedo, passou a operar sem direção única à tarde, mas se recuperou no caminho para o fechamento, com a ON em alta de 0,09% e a PN, de 0,52%, na contramão de leve perda na casa de 0,2% para o Brent e o WTI, em Londres e Nova York. Entre os grandes bancos, o desempenho foi misto no fechamento, com variações entre -0,89% (Santander Unit, na mínima do dia no fechamento) e +1,11% (Banco do Brasil ON). Principal ação do Ibovespa, Vale ON fechou em baixa de 0,35%. Na ponta vencedora, Rede D’Or (+8,36%), RD Saúde (+3,76%) e Totvs (+3,00%). No lado oposto, Minerva (-13,48%), Magazine Luiza (-8,58%) e Brava (-6,58%).
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: jp-news









