O advogado Victor Hugo, que defende o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), disse que “o deputado está sendo acusado de desviar uma emenda parlamentar que nunca foi paga.” Em entrevista ao Café com a Gazeta do Povo desta segunda-feira (15), Victor Hugo acrescentou que “dentro do direito, para não ser muito técnico, mas para que vocês entendam, é como se fosse um crime impossível.”
“Acusam ele de funcionar uma escola de inglês no mesmo local do seu escritório político. […] É tão frágil, é tão raquítica as acusações e é mais uma pressão política, podemos dizer assim, […], que essa escola funcionava junto com o escritório político. Aí nós temos lá na investigação uma diligência da Polícia Federal. O agente da Polícia Federal vai até essa escola, chega lá a paisana, tenta fazer uma matrícula e lá ele é informado pelos servidores do escritório político […] que ali não existia uma escola de inglês, que a escola é toda feita online desde 2020, da época da pandemia”, relatou o advogado.
Victor Hugo também relata o que teria acontecido após a abordagem: “Ele sai do escritório político do deputado Gustavo Gayer e tira algumas fotos, faz uma contagem de ar-condicionado e chega à conclusão que tem mais de cinco aparelhos de ar-condicionado instalados ali no escritório político, logo infere-se que ali poderia funcionar uma escola.”
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Gayer ironizou indiciamento em vídeo
Em vídeo, Gayer ironizou a acusação: “Minha casa caiu, não só eu, mas praticamente todo meu gabinete em Goiânia, com o objetivo de esconder uma loja de inglês no meu escritório político, acho que agora acabou pra mim”
A investigação está sob segredo de Justiça, mas tem relação com a Operação Discalculia. As investigações ainda apontam para uso da cota parlamentar para financiar as manifestações de 8 de janeiro de 2023.
Victor Hugo classifica o indiciamento como “ginástica”, chama o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes de “relator universal” e diz que a ação é uma retaliação, uma vez que a pauta de Gayer para concorrer ao Senado seria o impeachment dos ministros da Corte.
Veja o posicionamento de Gayer em vídeo:
FonteGazeta do Povo









