Kelvin Barros da Silva está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília após confessar ter matado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos
O Exército Brasileiro informou nesta sexta-feira (12) ter expulsado o soldado Kelvin Barros da Silva. Ele confessou ter esfaqueado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCGd) do Distrito Federal.
O ex-militar responde na Justiça pelos crimes de feminicídio, furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual. Em nota enviada à Jovem Pan, o Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro (Ccomsex) disse ter concluído o processo administrativo para apurar as circunstâncias da morte de Maria de Lourdes.
“O soldado Kevin foi excluído do Exército, a bem da disciplina, na data de hoje”, afirmou o Ccomsex. O departamento de comunicação também informou que o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília foi comunicado sobre a decisão. O suspeito já estava preso preventivamente após decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
O Centro de Comunicação Social disse que a exclusão do soldado foi “formalizada junto à Vara de Execuções Penais e à Justiça Militar”. Informou ainda que efetuou “a solicitação de vaga e autorização para o recambiamento do ex-militar ao sistema prisional comum”.
Ainda nesta sexta, o Superior Tribunal Militar (STM) negou pedido de habeas corpus pela defesa do ex-militar.
O crime ocorreu em 5 de dezembro. Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Kevin Barros da Silva confessou que “desferiu golpe profundo no pescoço” da vítima durante uma discussão. Depois, suspeito ateou fogo no local, conforme disse em depoimento.









