recuperado 33 mente forjada
recuperado 33 mente forjada

Evento do MST em universidade gaúcha vira alvo de processo no Tribunal de Contas da União

UFPel


Um evento promovido na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) com apoio de militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tornou-se alvo de uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU). Na terça-feira 23, um dia depois do evento, os deputados estaduais Marcus de Almeida (PP-RS) e Rodrigo Lorenzoni (PP-RS) protocolaram a denúncia. Eles acusam a UFPel de ceder espaço para fins ideológicos e de promover ataques ao setor produtivo.

A aula inaugural de uma turma do curso de medicina veterinária motivou a denúncia. Um dos temas era “defender a vida, combater o agronegócio”. Segundo os deputados, os organizadores transformaram o evento em ato de militância. Além de integrantes do MST, a aula contou com a presença de lideranças políticas de esquerda.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

A Oeste, o diretor da Faculdade de Agronomia da UFPel, Dirceu Agostinetto, afirmou que tomou conhecimento do caso apenas depois do evento. Segundo ele, a associação da universidade a uma posição ideológica contra o agro compromete sua imagem institucional. “Isso nos afeta diretamente, porque fazemos muitas aulas práticas e atividades de extensão”, disse. “Então, visitamos diferentes tipos de propriedades.”

YouTube video

As irregularidades cometidas pelo MST

Os deputados gaúchos destacam que a realização do evento feriu os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade e finalidade pública. Eles alegam também que a universidade usou a “autonomia universitária”, assegurada pelo artigo 207 da Constituição Federal, como pretexto para legitimar atividades alheias ao seu papel institucional.

“Foi distorcida e manejada”, criticam os autores da representação. “Em vez de garantir a liberdade científica e didática, a autonomia foi invocada como escudo para práticas estranhas à missão constitucional da instituição de ensino.”

A denúncia também faz referência à possível prática de “ato de improbidade administrativa”. Para os autores, a promoção político-partidária com uso de recursos públicos enquadra-se neste tipo de infração. Além disso, cobram ainda que o tribunal determine à universidade o envio de documentos relacionados ao evento. A UFPel terá de explicar as fontes de custeio, a lista de convidados, os registros audiovisuais e as justificativas para a presença de autoridades políticas.

Caso o TCU confirme as irregularidades, os deputados pediram que o órgão recomende a adoção de protocolos rígidos para impedir o uso de estruturas acadêmicas em atos de propaganda partidária, e que encaminhe a denúncia ao Ministério Público e à Controladoria-Geral da União.

Leia também: “A volta do terror no campo”, reportagem de Anderson Scardoelli publicada na Edição 197 da Revista Oeste



Fonte:Revista Oeste

Últimas notícias

MENTE FORJADA

Evolua como pessoa, cresça como empreendedor e fortaleça sua presença no digital

© 2025 MarktBenn. All rights reserved.

0
Adoraria saber sua opinião, comente.x

Review My Order

0

Subtotal