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É preciso uma nova ambição e imaginação política, diz fundador do Partido Missão

É preciso uma nova ambição e imaginação política, diz fundador do Partido Missão


Em entrevista à Jovem Pan News, Renan Santos explicou onde a sigla pretende se posicionar no cenário político e afirmou que pretende mostrar que ‘ser direita não significa ser covarde como foi o presidente anterior’ 

Jovem Pan News
O líder e fundador da sigla, Renan Santos, concedeu entrevista à Jovem Pan News nesta quinta-feira (6)

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na última terça-feira (4) a criação do partido Missão. O líder e fundador da sigla, Renan Santos, concedeu entrevista à Jovem Pan News nesta quinta-feira (6) e contou aonde o partido pretende se posicionar no tabuleiro político e que tipo de eleitor irão representar.

Para Renan Santos, fundador do Movimento Brasil Livre (MBL), a ideia de criar o partido surgiu da constatação de que ainda existem grandes obstáculos que impedem os cidadãos de acessarem a política de forma direta, por meio de suas próprias candidaturas.

“Dificilmente um partido político deixa um candidato se candidatar a deputado, prefeito, governador ou mesmo presidente da República. As chances são mínimas porque a política é determinada por ‘figurões’ que já controlam os partidos políticos muito antigos”, afirmou o líder do Missão.

Santos defende que, no momento, as legendas funcionam como “cartórios” onde esses “donos tomas as decisões políticas deles”. “Nesse sentido, não apenas eles não tem propostas, eles estão ali apenas ganhando dinheiro com política. Isso não deveria ser aceitável num país tão problemático como o Brasil”, declarou,

Proposta 

No desafio de se destacar entre outras 29 legendas no país, o partido, que adotará o número 14, enfrenta um cenário político fragmentado. Renan afirma que a ideia principal do Missão será “fazer um corte geracional”. “[É necessário] olhar tudo o que os partidos e a política brasileira erraram, propor fórmulas e modelos de ação novos, e uma ambição e imaginação muito diferentes daquilo que foi tentado anteriormente”, avaliou.

Para Renan Santos, a proposta de criação da nova legenda surge como uma reação ao que ele considera a estagnação do sistema político brasileiro. Segundo ele, as discussões necessárias para modernizar o país já poderiam ter ocorrido há décadas, mas foram constantemente adiadas. “As ideias que eu trouxe já poderiam ter sido discutidas por essas figuras há aproximadamente 40 anos, quando a Constituição de 88 foi fundada. Mas eles não discutem. Só ficam enrolando o jogo, aumentando o tamanho de gastos com besteira, escândalos de corrupção se repetindo um atrás do outro”, afirmou Santos.

O fundador do Missão argumenta que, apesar da alternância de siglas e lideranças, o cenário político permanece fragmentado e pouco eficiente, sem avanços significativos na forma de representar os cidadãos. “Os anos passaram, esses partidos surgem e aparecem com suas propostas e, tudo, continua absolutamente igual, quando não pior”, completa.

Candidatura 

Sobre os planos para as eleições de 2026, Renan Santos confirmou a intenção de disputar de forma competitiva em todos os estados, inclusive com candidatura ao Palácio do Planalto. Ele se colocou como o “nome natural” do grupo para a disputa presidencial. “Se for para disputar, é para disputar para ganhar”, declarou, acrescentando que pretende mostrar que “ser direita não significa ser covarde como foi o presidente anterior”.

“Querendo ou não, eu sou uma das lideranças, sou o fundador do Movimento Brasil Livre há 11 anos, fundei o partido, e enfim, sou autor de algumas das ideias que nós vamos levar à frente aí. Então, sim, por enquanto meu nome está na mesa, comecei a aparecer em pesquisas e, se for para disputar, é para disputar para ganhar. Para mostrar também para o próprio campo da direita que ser direita não significa ser covarde como foi o presidente anterior. Então, se for para ser o candidato, eu serei da maneira mais corajosa possível”, afirmou Renan Santos.

Aprovação TSE 

Com a aprovação do Tribunal Superior Eleitoral, a legenda adotará o número 14 na urna eletrônica, resultando com que o país passe a ter 30 legendas autorizadas a disputar as eleições gerais de 2026. Por unanimidade, os ministros aprovaram o pedido de registro do partido e reconheceram que a legenda cumpriu os requisitos estabelecidos pela legislação eleitoral.

Os advogados apontaram que o Missão obteve 577.999 assinaturas de eleitores favoráveis à criação, superior ao mínimo de 547 mil assinaturas previstas por lei e equivalente a 0,5% dos válidos para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2022. Além disso, o partido constituiu diretórios regionais e estabeleceu em seu estatuto medidas de prevenção à violência de gênero na política.

A nova legenda é ligada ao Movimento Brasil Livre (MBL) e defende o fim de privilégios do funcionalismo público, endurecimento das leis penais, respeito à responsabilidade fiscal e combate ao desmatamento.

Criação de partidos

Para ser criado, o partido deve adquirir personalidade jurídica e registrar o estatuto no TSE. Já para que o registro seja admitido, a legenda deve comprovar caráter nacional e, dentro de dois anos, a partir da data de aquisição da personalidade jurídica, deve obter o chamado apoiamento mínimo.

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De acordo com a legislação, o apoiamento mínimo é o apoio de eleitoras e eleitores não filiados a nenhuma legenda que corresponda a, pelo menos, 0,5% dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço, ou mais, dos estados, com um mínimo de 0,1% do eleitorado que tenha votado em cada um deles.

 

 





FonteJovem Pan News

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