Arquivos contém páginas censuradas e fotos de o bilionário condenado por crimes sexuais ao lado de celebridades e político; EUA tinha até está sexta para divulgar os documentos
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou, nesta sexta-feira (19), novo os arquivos do Caso Epstein, com fotos de celebridades e páginas censuradas. Hoje era o último dia que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos tinha para divulgar os seus arquivos sobre Jeffrey Epstein, criminoso sexual condenado e empresário conhecido por suas conexões com algumas das pessoas mais influentes do mundo, incluindo Donald Trump, que, enquanto presidente, tentou manter os documentos em sigilo.
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A divulgação dos arquivos é exigida há muito tempo por um público ansioso por saber se associados ricos e poderosos de Epstein tinham conhecimento dos abusos ou participaram deles. Nos documento divulgados, é possível ver Epstein ao lado de celebridades, como Michael Jackson e o ex-presidente Bill Clinton.
A divulgação dos arquivos atende a um um projeto de lei sansionado em 19 de novembro pelo presidente dos Estados Unidos após pressão política de colegas republicanos. A legislação autoriza a omissão de informações sobre vítimas ou investigações em andamento, mas deixa claro que nenhum registro deve ser retido ou editado por motivo de “constrangimento, dano à reputação ou sensibilidade política”.
Investigações sobre Epstein
A polícia de Palm Beach, na Flórida, iniciou a investigação contra Epstein em 2005, após a família de uma menina de 14 anos relatar que ela havia sido abusada em sua mansão. O Departamento Federal de Investigação dos EUA (FBI, na sigla em inglês) se juntou ao caso e as autoridades coletaram depoimentos de várias adolescentes que afirmaram ter sido contratadas para realizar massagens sexuais em Epstein.
Apesar disso, os promotores acabaram oferecendo a Epstein um acordo que lhe permitiu evitar um processo federal. Ele se declarou culpado de acusações estaduais de prostituição envolvendo uma pessoa menor de 18 anos e foi condenado a 18 meses de prisão.









