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Com luzes a laser e orquestra sinfônica, Cairo inaugura Grande Museu Egípcio com espetáculo faraônico

Com luzes a laser e orquestra sinfônica, Cairo inaugura Grande Museu Egípcio com espetáculo faraônico


Erguido em um terreno de 500.000 metros quadrados, o GEM custou mais de um bilhão de dólares (aproximadamente R$ 5,3 bilhões) e contou com a colaboração financeira e técnica do Japão

KHALED DESOUKI / AFP
Efeitos de relâmpagos representando a máscara funerária do antigo rei egípcio Tutancâmon iluminam o céu durante a cerimônia de inauguração do Grande Museu Egípcio (GEM) em Gizé

Na noite deste sábado (1º), o Cairo celebrou a inauguração oficial do Grande Museu Egípcio (GEM), em um evento deslumbrante que reuniu luzes a laser, orquestra sinfônica, balé e um show de fogos de artifício. O espetáculo marcou a abertura do maior museu do mundo dedicado a uma única civilização, destacando a rica herança do Egito e sua contribuição para a história humana. “Estamos escrevendo um novo capítulo da História do presente e do futuro, em nome desta antiga pátria”, afirmou o presidente egípcio, Abdel Fatah Al Sisi, durante a cerimônia. Ele destacou a grandiosidade do GEM, que se localiza em uma esplanada com vista para as pirâmides de Gizé. “É um testemunho vivo do engenho dos seres humanos do Egito”, completou o presidente, diante de uma plateia de líderes internacionais, chefes de Estado e convidados especiais.

O evento foi marcado por uma série de apresentações culturais, incluindo danças de balé e cenas de ópera, com dezenas de artistas e figurantes usando trajes inspirados na antiga civilização egípcia. Drones também realizaram uma performance aérea, desenhando uma mensagem de boas-vindas nas pirâmides e na esfinge, antes de um espetáculo pirotécnico iluminar o céu.

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Erguido em um terreno de 500.000 metros quadrados, o GEM custou mais de um bilhão de dólares (aproximadamente R$ 5,3 bilhões) e contou com a colaboração financeira e técnica do Japão. A construção foi iniciada há cerca de 20 anos e levou mais de uma década para ser concluída, interrompida por instabilidades políticas após a Revolução de 2011. O projeto finalmente ganhou forma nos últimos sete ou oito anos, com o Egito superando obstáculos para entregar o que é agora um marco global da arqueologia e da cultura.

Com mais de 100.000 artefatos arqueológicos, o GEM abriga a maior coleção do mundo dedicada a uma única civilização, representando 5.000 anos de história egípcia e 30 dinastias que governaram a região. A grande atração do museu é o tesouro de Tutancâmon, que inclui cerca de 5.000 peças funerárias, muitas expostas pela primeira vez em um único local. O ponto alto da visita será a estátua monumental de Ramsés II, o faraó que governou por 66 anos, localizada no átrio central do museu.

Além de sua vasta coleção, o GEM oferece uma experiência moderna e imersiva aos visitantes, com galerias interativas, iluminação de precisão e exposições de realidade virtual. O museu também conta com um laboratório de conservação aberto ao público, onde é possível acompanhar o restauro de artefatos como uma barca solar de 4.500 anos, encontrada próxima à pirâmide de Quéops. A inauguração do GEM é vista como um passo fundamental para o renascimento do turismo no Egito, setor que sofreu grandes impactos após as revoltas de 2011 e os subsequentes atentados terroristas. No entanto, os últimos anos mostraram sinais de recuperação, com o país recebendo 15 milhões de turistas nos primeiros nove meses de 2025 e gerando cerca de 12,5 bilhões de dólares em receitas, um aumento de 21% em relação ao ano anterior.

Com a expectativa de atrair até 15.000 visitantes diários, o governo egípcio projeta um aumento significativo no número de turistas, com a maioria vindo para conhecer o GEM. O ministro do Turismo, Sherif Fathi, destacou que o museu será um polo central para a egiptologia, com a meta de sediar mais conferências internacionais sobre o tema. Além disso, o governo está trabalhando em um plano de desenvolvimento para o nordeste do Cairo, que inclui a construção de novos hotéis, restaurantes e centros comerciais, com foco na área ao redor das pirâmides de Saqqara e o novo Aeroporto Internacional Esfinge. Com a inauguração do GEM, o Egito se reafirma como um destino turístico global de destaque e um centro de pesquisa e preservação histórica, abrindo um novo capítulo para o turismo cultural no país.

*Com informações da AFP





FonteJovem Pan News

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