Um acidente grave interrompeu o tráfego na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), em Batatais, no interior de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 2. A colisão entre um ônibus de viagem e um caminhão resultou em uma morte e em pelo menos 11 feridos.

O coletivo transportava cerca de 30 pessoas de Franca em direção à capital paulista quando atingiu a lateral de um caminhão Scania carregado com cana picada. Segundo as autoridades, o veículo de carga teria acessado a pista de forma irregular ao sair de uma estrada municipal.

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Com o impacto, o caminhão tombou e espalhou parte da carga. O motorista do ônibus morreu no local, enquanto equipes de resgate socorreram os passageiros feridos. O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Rodoviária, o Samu e funcionários da concessionária que administra a via atenderam à ocorrência.

A rodovia ficou interditada nos dois sentidos para o trabalho das equipes e a remoção dos veículos. A liberação só ocorreu depois de horas de operação.

Acidentes de trânsito em São Paulo geram impacto crescente na saúde pública

O número de vítimas de trânsito atendidas pelo Sistema Único de Saúde no Estado de São Paulo aumentou significativamente nos últimos dez anos. Levantamento das associações de Medicina do Tráfego e de Medicina de Emergência revela um salto de 44% no total de pacientes — de 157,6 mil, em 2015, para 227,6 mil, em 2024.

Somente de 2023 a 2024, o avanço foi de 8,2%. O número de casos saltou de 210,2 mil para 227,6 mil em apenas 12 meses, segundo dados do Ministério da Saúde.

Entre internações, consultas e procedimentos especializados, o custo estimado para o Estado ultrapassou os R$ 130 milhões nos últimos dois anos. De acordo com a Secretaria de Saúde paulista, mais de 118 mil atendimentos foram registrados no período, sendo a imensa maioria relacionada a acidentes com motocicletas — mais de 109 mil ocorrências.

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Já os casos que envolvem automóveis totalizaram aproximadamente 9 mil. Muitos dos pacientes exigiram internações prolongadas, cirurgias complexas e longos processos de reabilitação.

As despesas mais altas concentraram-se na Região Metropolitana de São Paulo, com R$ 47,3 milhões. Em seguida, aparecem os municípios de São José do Rio Preto (R$ 9 milhões), Campinas (R$ 7,5 milhões), Sorocaba (R$ 7,4 milhões) e Taubaté (R$ 6,5 milhões).

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