O estrategista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, comemorou nesta quarta-feira (10) o voto do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou a acusação de organização criminosa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus investigados pela suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil.
“O ministro Fux está absolutamente destruindo o falso lawfare político que Alexandre de Moraes vem promovendo contra o presidente Jair Bolsonaro e o povo de bem do Brasil. As acusações contra o presidente Bolsonaro são fraudulentas e inconstitucionais!!!”, escreveu Miller no X. Em outra publicação, reforçou a campanha pelo fim do processo contra Bolsonaro com a mensagem: “#FreeBolsonaro!!!” (Libertem Bolsonaro).
O julgamento, que está sendo conduzido pela Primeira Turma do STF, analisa se Bolsonaro e seus aliados devem ser condenados por supostos crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023. Até o momento, o relator, ministro Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino votaram pela condenação do ex-presidente e demais réus. Fux divergiu nesta quarta, afastando o crime de organização criminosa armada para todos os réus e também questionando a acusação de dano qualificado. O ministro segue neste momento com a leitura do seu voto na sessão da tarde. Restam os votos da ministra Cármen Lúcia e presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, para a conclusão do julgamento.
Nesta terça-feira (9), Miller já havia criticado Moraes e o processo em curso contra Bolsonaro. Em post no X, ele disse que Moraes “é a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental”.
“Moraes é um gângster de terceira categoria disposto a usar o lawfare político para manter Bolsonaro fora da disputa [política]”, declarou o estrategista, reforçando a hashtag “#FreeBolsonaro”.
Além de Bolsonaro, são réus neste processo o tenente-coronel Mauro Cid, o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e ex-ministros como Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres, Braga Netto e o almirante Almir Garnier.
FonteGazeta do Povo