Não se trata de desmerecer a seleção ou os amistosos, mas de reconhecer que esses jogos, embora importantes, não têm caráter decisivo
O nome de Carlo Ancelotti ressoa como poucos no futebol mundial. Com um currículo invejável, o italiano é sinônimo de competência, estratégia e conquistas. Por isso, desde o anúncio de sua chegada à Seleção Brasileira, sempre defendi que seu status elevado o tornava mais adequado para um papel de diretor técnico, alguém com visão para estruturar o projeto da equipe, escolhendo o treinador ideal, independentemente da nacionalidade. Disse isso no dia em que ele foi anunciado como técnico da seleção, mas, bem, página virada!
Agora, voltemos ao presente. O Campeonato Brasileiro está pegando fogo! A competição vive um momento de pura emoção, com uma luta dramática por posições na tabela: o título sendo disputado ponto a ponto, vagas na Libertadores e na Sul-Americana em jogo, premiações milionárias em pauta e o temido fantasma do rebaixamento assombrando alguns clubes.
É um cenário de alta tensão, onde cada jogo, cada ponto, faz diferença. E é exatamente por isso que venho fazer um apelo ao professor Ancelotti: libere os jogadores convocados, que atuam no Brasil, para os amistosos contra Senegal e Tunísia!
Vitor Roque, Danilo, Alex Sandro, Luciano Juba, Paulo Henrique, Fabrício Bruno e Hugo Souza são peças importantes em seus clubes, e suas ausências em um momento tão crucial do Brasileirão podem desequilibrar a competição.
Não se trata de desmerecer a seleção ou os amistosos, mas de reconhecer que esses jogos, embora importantes, não têm caráter decisivo para o futuro da equipe nacional.
A seleção brasileira não sofrerá nenhum prejuízo significativo com a liberação desses atletas, enquanto o campeonato nacional ganhará em competitividade e equilíbrio.
O bom senso e a cautela devem prevalecer. Ainda há tempo para tomar essa decisão, que seria um gesto de respeito ao torcedor brasileiro, apaixonado pelo Brasileirão, e aos clubes que lutam com unhas e dentes por seus objetivos.
Tenho certeza de que, no fundo, Ancelotti entende a importância disso. Ele, mais do que ninguém, sabe que o futebol brasileiro vive de sua liga doméstica, da emoção que ela proporciona e da conexão com os torcedores.
Os amistosos contra Senegal e Tunísia não vão definir o destino da seleção. Já o Brasileirão, esse sim, está em um momento de definição. Libere os jogadores, professor! É bom para o campeonato, para os clubes e, acima de tudo, para o futebol brasileiro.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
FonteJovem Pan News









