Apesar de pressão do PT para ele sair candidato, o ministro quer trabalhar nos bastidores cuidando da agenda econômica do chefe do Executivo na corrida à reeleição
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve deixar o comando da pasta até fevereiro de 2026 para cuidar da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua campanha à reeleição. Segundo apuração do jornalista da Jovem Pan, André Anelli, o nome mais cotado para assumir o ministério é o do secretário-executivo Dario Durigan.
O jornal 3 em 1 mostrou nesta terça-feira (17), que, apesar do PT (Partido dos Trabalhadores) pressionar Haddad para se lançar candidato em 2026, o ministro quer trabalhar nos bastidores, principalmente com a formulação de propostas para a agenda econômica de Lula.
O partido, em um primeiro momento, considerou lançar Haddad para disputar o governo de São Paulo contra o atual chefe do Executivo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Depois, o PT quis que o ministro saísse candidato ao Senado por SP.
O intuito da sigla é fortalecer o palanque de Lula no estado, onde está o maior colégio eleitoral do país. No pleito de 2022, o petista perdeu, em São Paulo, para o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Nesta semana, Haddad se reúne com jornalistas no Ministério da Fazenda para um café. É esperado que, durante o encontro, o ministro comente a sua saída da pasta.









