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Mercado reage às decisões sobre os juros

Mercado reage às decisões sobre os juros


Ainda existe uma certa pressão externa, novamente, pelo receio de uma bolha das ações ligadas à Inteligência Artificial

Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O dólar devolveu quase todo avanço registrado por conta dos ruídos políticos, provocados pela pré candidatura de Flávio Bolsonaro

O mercado teve uma reação posítiva, após as decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos. Isso tem muito a ver com a perspectiva de um bom fluxo de recursos para o país, diante da rentabilidade mais baixa dos titulos americanos e um diferencial ainda maior em relação às taxas praticadas aqui. O dólar devolveu quase todo avanço registrado por conta dos ruídos políticos, provocados pela pré candidatura de Flávio Bolsonaro. A Bolsa tem reação mais fraca, até pela falta de sinalização de início dos cortes dos juros pelo Copom – o que garante concorrência maior das aplicações de renda fixa. E ainda tem uma certa pressão externa, novamente, pelo receio de uma bolha das ações ligadas à Inteligência Artificial.

Agora, independentemente da reação dos ativos, o próprio mercado achou o Copom conservador demais no comunicado, repetindo as mesmas preocupações quanto ao andamento da inflação e deixando claro que o foco é mesmo garantir a convergência para o centro da meta, os 3%. Foco que, talvez, seja muito ambicioso pelas condições da economia brasileira.

Não sem motivo, temos a segunda maior taxa do mundo. E mesmo quando havia menos preocupação com relação às metas, as taxas no Brasil seguiram em patamar bem acima da média global. Pensando em outro extremo, a meta nos Estados Unidos é de 2%. A inflação está quase um ponto acima, mas as taxas caíram para a faixa entre 3,5 e 3,75% ao ano. Aqui estamos convivendo com 15% de taxa básica, para que haja uma convergência mais consistente das projeções de inflação para os 3%.

Essa necessidade de juros tão altos ainda tem a ver com o histórico das finanças públicas, a situação atual, perspectivas, o risco país, a indexação presente em vários segmentos, entre outros problemas da nossa economia..

É bom que o Copom demonstre compromisso com a meta, mas vale observar que a inflação em 12 meses, medida pelo IPCA, já está na margem de tolerância, abaixo do teto da meta, de 4,5%. Isso permitiria, pelo menos, um tom mais ameno do Copom, mais dovish, como se diz no mercado. Fica agora a expectativa quanto à ata, que sai na semana que vem, pra ver se traz alguma mudança nesse sentido.

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De qualquer modo, por enquanto, até levando em conta a postura conservadora do BC, a previsão dominante do mercado é de início do corte dos juros apenas em março do ano que vem, iniciando um ciclo de queda que deve ser bem gradual.





Fonte: jp-news

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