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Após reajuste na tarifa de água, governo de SP diz que consumidor não verá ‘aumento real’

Após reajuste na tarifa de água, governo de SP diz que consumidor não verá ‘aumento real’


Em entrevista à Jovem Pan, secretária de Meio Ambiente defendeu a privatização da Sabesp, alegando que a empresa pública traria ao consumidor um aumento real de 15%

Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo (SP), 06/12/2023 – Fachada do reservatório de água da Sabesp em Vila Mariana.

A publicação das novas tabelas de valores de tarifas da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo gerou repercussão, especialmente por parte de opositores, que lembraram que o governador Tarcísio de Freitas disse, em campanha eleitoral em 2022, que, após a privatização, não haveria aumento na tarifa da antiga estatal.

A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, afirmou em entrevista à Jovem Pan, no entanto, que o reajuste de 6,11%, é baseado na inflação, levando em conta um período de 16 meses, portanto desde julho de 2024 quando a empresa foi privatizada.

Com o novo valor, a tarifa residencial passa de 6 reais e um centavo para 6 reais e 40 centavos, um acréscimo de 39 centavos na conta de água do consumidor paulista.

Resende disse que, se a Sabesp continuasse totalmente sob o guarda-chuva do estado, o aumento seria de 15%. Afirma que o reajuste só ocorreu em função dos investimentos. “Foram 151 bilhões de reais investidos a mais em 2025, sem aumento real na tarifa. Devido ao modelo regulatório e do fundo de lucros utilizados pelo Estado. O modelo permite que hoje eu só coloque na tarifa o reajuste depois que a Sabesp já tiver feito o investimento”, afirmou Natália Resende.

Pelo contrato, o Estado de São Paulo ainda detém 18% das ações da Sabesp e por isso consegue utilizar os lucros do fundo que foram citados pela secretária. Segundo os dados da secretaria, a companhia já investiu R$ 15 bilhões para ampliação do saneamento.

A secretária diz que o reajuste não tem relação com a queda dos níveis dos reservatórios e que o cenário atual é muito diferente da crise hídrica de 2014 e 2015.

Ela descartou risco de racionamento neste momento: “Hoje o que a gente vê é uma curva bem rente à contingência que a gente já tinha previsto. Hoje estamos na faixa três, no período da gestão de demanda noturna de 10 horas. É bem distante do chamado rodízio, na faixa sete”, disse a secretária.

O plano estabelecido pelo governo estadual segue no patamar 3, em uma escala que o patamar 7 já atinge o racionamento. Natalia Resende ressaltou que uma das medidas adotadas foi a antecipação de obras, como a transposição para o Alto Tietê. O mecanismo vai integrar a da bacia do rio Itapanhaú, na Serra do Mar, até o Sistema Alto Tietê. Segundo a gestão estadual, isso permitirá mais segurança hídrica, com aumento de 17% de água no reservatório, alcançando 22 milhões de pessoas.





Fonte: jp-news

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