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Governistas apoiam nomeação de Derrite e afirmam que deputado é ‘equilibrado’

Derrite critica fala de Lula sobre traficantes e diz que governo trata criminosos como ‘coitadinhos’


Deputados do MDB e PSD defendem escolha de Hugo Motta e avaliam que acordo pode ser feito

Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O Palácio do Planalto protestou publicamente contra a nomeação

Lideranças de partidos de centro, aliados do presidente Lula, como MDB e PSD, defenderem a escolha do deputado federal Guilherme Derrite para a relatoria do projeto antifacção do governo. Eles avaliaram o nome como “equilibrado” e de uma “direita não bolsonarista”.

Já o Palácio do Planalto protestou publicamente contra a nomeação. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse nas redes sociais que a escolha “contamina o debate com os objetivos eleitoreiros”.

A escolha do até então secretário de Segurança Pública de São Paulo foi articulada com apoio de governistas de centro e o compromisso de que Derrite faça um texto equilibrado, de preferência, sem o termo terrorismo. Apesar do acordo, a oposição deve pressionar para que caracterização ocorra.

Lideranças de partidos de centro, e centro-esquerda, aliados de Lula, avaliam que o governo precisa ceder e negociar o texto junto ao relator. Para eles, se o Planalto continuar batendo de frente e insistir apenas do próprio texto, pode levar Lula a uma nova derrota no Congresso Nacional. Dessa vez, a queda seria mais grave, já que perder um embate no tema de segurança custaria uma parcela maior da popularidade do presidente.

O último revés para o governo ocorreu na queda da medida provisória econômica que previa corte de despesas e arrecadação para o governo. Apesar de ter iniciado uma reorganização da base governista, o Planalto ainda não tem a maioria dos votos garantida.

Nas redes sociais, o deputado Derrite disse que vai acatar pontos enviados pelo Governo, mas introduzir mudanças de “extrema importância”, como previsão de pena de 20 a 40 anos para integrantes de facções, o texto do governo previa de 8 a 15 anos.

O relator também quer alterar a regra para progressão de penas, sendo obrigatório que o preso tenha cumprido pelo menos 70% da condenação, antes de ter a pena aliviada. Hoje esse índice é de 40%.

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O deputado também quer acrescenta a obrigatoriedade de cumprimento de pena em presídio de segurança máxima aos líderes das organizações, além da impossibilidade de anistia ou indulto.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.





FonteJovem Pan News

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