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Relator prevê LDO em dezembro, após aprovação de corte dos incentivos tributários

Impasse nas emendas ameaça votação da LDO no Congresso


Proposta do governo deve avançar semana que vem, sob relatoria de Mauro Benevides (PDT-CE)

Marcos Oliveira/Agência Senado
O projeto do Ministério da Fazenda, assinado pelo líder do governo, José Guimarães (PT-CE), prevê um corte linear de 10% nos descontos de impostos concedidos a todas as empresas no país

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Gervásio Maia (PSB-PB), prevê que a votação do projeto ocorrerá apenas em dezembro. O deputado, assim como o governo, aguardam a aprovação do último projeto que ainda pode render quase R$ 20 bilhões, o corte de incentivos tributários federais para empresas.

A quantia é considerada essencial para o governo para aumentar as chances de alcance da meta fiscal em 2026. O centro da meta para o ano que vem é de R$ 34 bilhões, mas a LDO deve garantir ao governo o direito de ficar no piso da meta, com déficit zero.

O projeto do Ministério da Fazenda, assinado pelo líder do governo, José Guimarães (PT-CE), prevê um corte linear de 10% nos descontos de impostos concedidos a todas as empresas no país. O texto deve ser apensado a proposta de mesmo tema, o deputado Benevides, que prevê duas etapas de corte: 5% em 2026 e 5% em 2027.

Benevides quer votar seu relatório na próxima semana, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Wm seguida, as propostas precisam passar pela Comissão de Constituição e Justiça, antes de seguir ao plenário.

Mauro Benevides disse que está aberto a realizar mudanças na matéria quando a discussão sair das comissões.

O relator também considera apensar na mesma matéria a proposta que prevê regras gerais para conceder de novos incentivos tributários, de autoria do senador Esperidião Amim (PP-SC), e relatada na Câmara pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Com a pressão menor por um superávit, o Ministério da Fazenda pode abrir mão do projeto que aumentaria impostos sobre Bets, fintechs e JCP (Juros sobre Capital Próprio) para composição do orçamento. Haddad disse nesta quarta-feira, que uma proposta parecida, relatada por Renan Calheiros (MDB-AL), no Senado, geraria apenas R$ 5 bilhões ao governo, sem causar grandes ganhos ao orçamento.

A previsão inicial, quando a LDO chegou ao Congresso Nacional, era de aprovação em setembro. Mas o enfraquecimento da base governista, com posterior derrota na Câmara, que derrubou a medida provisória que poderia render até R$ 35 bilhões para o governo, levou a adiamentos.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.





FonteJovem Pan News

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