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Corpos dos 117 mortos na megaoperação Contenção são liberados, diz defensoria

Corpos dos 117 mortos na megaoperação Contenção são liberados, diz defensoria


Cadáveres estavam em processo de perícia; ao todo, 121 pessoas morreram na ofensiva policial, considerada a mais letal da história do Brasil

REGINALDO PIMENTA/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Após a megaoperação considerada a mais letal da história do Rio, moradores levaram mais de 60 corpos à Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais do Complexo da Penha, na Zona Norte

Foram liberados neste domingo (2) os 117 corpos dos mortos na operação Contenção, deflagrada na última terça-feira (28) no Rio de Janeiro. “A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informa que todos os corpos dos suspeitos mortos da megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão foram liberados, e a perícia do Instituto Médico-Legal (IML) foi oficialmente encerrada”, disse a defensoria no comunicado. “A Instituição segue acompanhando o caso e prestando assistência às famílias”, acrescentou.

Os cadáveres estavam em processo de perícia. Ao todo, 121 pessoas morreram na ofensiva policial, considerada a mais letal da história do Brasil. Segundo o governo do Estado, quatro dos mortos eram policiais (dois militares e dois civis), enquanto os demais teriam relação com o tráfico de drogas. Ao todo, 113 pessoas foram presas e mais de 1 tonelada de drogas e 91 fuzis foram apreendidos, segundo a Polícia Civil. Entre os alvos da operação, e que tinha mandado de prisão expedido, era Edgard Alves de Andrade, o Doca, considerado um dos principais líderes do Comando Vermelho nas ruas. Ele não foi preso nas incursões e continua foragido.

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Entre os alvos da operação, e que tinha mandado de prisão expedido, era Edgard Alves de Andrade, o Doca, considerado um dos principais líderes do Comando Vermelho nas ruas. Ele não foi preso nas incursões e continua foragido.

Em coletiva de imprensa realizada na última sexta, o Secretário de Polícia Civil Felipe Curi, e secretário de Segurança Pública do Estado, Victor Santos, dos 99 mortos até então identificados, 42 tinham mandados de prisão pendentes e ao menos 78 tinham “extenso histórico criminal”. Ainda segundo Felipe Curi, nove deles era considerados líderes do Comando Vermelho e foram mortos na operação:

  • Russo, chefe do tráfico em Vitória;
  • DG, chefe do tráfico na Bahia;
  • FB, chefe do tráfico na Bahia;
  • PP, chefe do tráfico do Pará;
  • Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus;
  • Gringo, chefe do tráfico em Manaus;
  • Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana;
  • Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás;
  • Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí.

Investigações apontam que os complexos do Alemão e da Penha funcionavam como centros de comando da facção e serviam até para treinamento tático dos criminosos. Segundo a polícia, ambos os locais serviam como polos de abastecimento e distribuição de drogas e armas para outras comunidades controladas pelo Comando Vermelho. Estima-se que chegavam a circular 10 toneladas de drogas na região por mês.

As apurações indicam que pelo menos 24 comunidades do Rio de Janeiro – entre elas o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, a Rocinha, o Complexo da Maré, o Jacarezinho e o Complexo do Lins – são diretamente abastecidas por esses fluxos ilícitos.

*Com informações do Estadão Conteúdo





FonteJovem Pan News

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