Exército israelense lançou esta onda de bombardeios após a morte de um de seus soldados
Israel atacou nesta quarta-feira (29) um depósito de armas em Gaza, que vivenciou ontem a noite mais letal de bombardeios desde o início do cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, e advertiu que continuará atuando para neutralizar possíveis ameaças.
O Exército israelense anunciou que realizou um ataque de precisão em um local na área de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, onde afirmou que estavam armazenadas armas destinadas a um “ataque terrorista iminente”.
As tropas israelenses, indicou o Exército, permanecerão posicionadas “segundo o acordo de cessar-fogo e continuarão operando para eliminar qualquer ameaça imediata”.
O hospital Al Shifa da Cidade de Gaza informou que dois palestinos morreram neste último ataque. A Defesa Civil do território governado pelo grupo terrorista Hamas informou que 104 pessoas, incluindo 46 crianças e 24 mulheres, morreram nos bombardeios da noite anterior.
O Exército israelense lançou esta onda de bombardeios após a morte de um de seus soldados em Gaza na terça-feira. Na manhã desta quarta, anunciou a retomada do cessar-fogo em Gaza.
Entrega de corpos de reféns interrompida
O Hamas disse que seus combatentes não estavam envolvidos no incidente em Rafah e reiterou seu compromisso com o cessar-fogo apoiado pelos Estados Unidos. No entanto, adiou a entrega dos restos mortais de um refém falecido, alertando que qualquer “escalada” dificultaria a busca e recuperação de corpos.
Durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, 251 pessoas foram capturadas. Após o cessar-fogo deste mês, 20 cativos sobreviventes foram devolvidos, e 28 corpos de reféns mortos começaram a ser entregues.
Um desacordo sobre a lenta devolução dos últimos corpos ameaça a manutenção do acordo de cessar-fogo, pactuado entre Israel e Hamas e apoiado pelo governo Trump e mediadores regionais (Egito, Turquia e Catar).
Israel acusa o Hamas de descumprir o pacto por não ter devolvido os restos mortais dentro do prazo, enquanto o grupo palestino alega que localizar os corpos enterrados sob os escombros de Gaza requer tempo.
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O ataque de 7 de outubro em Israel, que desencadeou a guerra, causou a morte de 1.221 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em números oficiais. A ofensiva israelense lançada em resposta causou 68.643 mortos na Faixa de Gaza, também civis em sua maioria, segundo números do Ministério da Saúde do Hamas.
*Com informações da AFP
Publicado por Nátaly Tenório
FonteJovem Pan News









