Segundo a B3, trata-se do 16º recorde da Bolsa em 2025 e a primeira vez na história que o fechamento do mercado atinge o nível de 147 mil pontos
Ainda que não tenha renovado a máxima histórica intradia conquistada na segunda-feira (27) o Ibovespa conseguiu um novo nível recorde de fechamento nesta terça-feira (28): os 147.428,9 mil pontos, em alta de 0,31%. Segundo a B3, trata-se do 16º recorde do Ibovespa em 2025 e a primeira vez na história que o fechamento do mercado atinge o nível de 147 mil pontos. A expectativa de corte de juros nos Estados Unidos na quarta-feira e possível acordo entre os presidentes Donald Trump (EUA) e Xi Jinping (China) na quinta-feira (29), quando devem se reunir, balizaram fluxo para a renda variável, com destaque para ações ligadas ao minério de ferro entre as maiores altas. Já a queda de quase 2% do petróleo reduziu o ímpeto do índice na reta final do pregão.
Em meio à melhora da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a percepção é de que o governo não terá dificuldades em encaminhar suas pautas na Casa, pontua o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. “Volta a respirar, com sinais de menos restrição do Congresso”, estima. Já mais próximo do fechamento, o Ibovespa voltou a perder fôlego com a queda dos contratos futuros de petróleo, enquanto as preocupações de excesso de oferta da commodity pela Organização de Países Exportadores de petróleo e aliados (Opep+) se sobrepõem às tensões geopolíticas.
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O dólar, por sua vez, se firmou em leve baixa ao longo da tarde encerrou a sessão desta terça, em queda de 0,20%, a R$ 5,3597 – menor valor de fechamento desde o último dia 8. O real parece ter se beneficiado de fluxo para a bolsa doméstic. Operadores ressaltam que a liquidez continua bem reduzida, apesar da proximidade do fim do mês, quando ocorre a rolagem de posições no mercado futuro. A leitura é a de que investidores evitam apostas mais contundentes à espera de sinais mais claros sobre as tratativas comerciais. Outro ponto a ser levado em conta é ausência de indicadores relevantes da economia americana para balizar os negócios, uma vez que a divulgação de dados foi interrompida pelo shutdown.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: jp-news









