Quando um time ricão tropeça diante de um adversário com bem menos recursos, a frustração do torcedor derrotado explode

José Jácome/EFE
Jogadores da LDU celebram vitória sobre o Palmeiras em Quito

A Libertadores é o assunto do momento! Os dois gigantes mais ricos e poderosos do futebol brasileiro, Flamengo e Palmeiras, estão prestes a enfrentar adversários considerados “pobres” do continente em jogos decisivos. O elenco do Flamengo, avaliado em impressionantes 195 milhões de euros, encara o Racing, que tem um time valendo 77 milhões de euros. Já o Palmeiras, com seu plantel cotado em 212 milhões de euros, mede forças contra a LDU, cujo elenco está estimado em apenas 19 milhões de euros.

Quando um time ricão tropeça diante de um adversário com bem menos recursos, a frustração do torcedor derrotado explode. É comum ouvir o desabafo: “Gastam um dinheirão pra isso?”. Diversos fatores são apontados para explicar essas zebras, que tanto mexem com o futebol. Times menores entram em campo com uma motivação extra, movidos por orgulho, pela chance de fazer história ou pelo apoio fervoroso de suas torcidas.

Esse fator emocional muitas vezes supera diferenças técnicas ou financeiras. Um treinador esperto pode armar esquemas táticos que neutralizam as vantagens dos mais ricos. No futebol, um jogo pode ser decidido por momentos de inspiração, erros individuais ou até pela sorte — uma bola na trave, uma defesaça do goleiro ou até o temido terror da altitude.

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Mas, na minha opinião, o maior risco de uma surpresa amarga é quando o fortão subestima o adversário. Entrar em campo menos concentrado, achando que a vitória está garantida, é o caminho perfeito para facilitar zebras — aquelas reviravoltas que, para muitos, são o grande charme do futebol. E você, qual é a sua teoria para esses tropeços?

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.