Vários políticos de direita lamentaram a morte do influenciador conservador Charlie Kirk, assassinado na quarta-feira (10) enquanto dava uma palestra numa universidade no estado americano de Utah.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, escreveu no X que o mundo perdeu “um verdadeiro defensor da fé e da liberdade” e prestou condolências à família de Kirk e ao povo americano.

“A morte de Charlie Kirk é o resultado da campanha internacional de ódio travada pela esquerda progressista-liberal. Foi isso que levou aos ataques a Robert Fico [premiê da Eslováquia], a Andrej Babiš [ex-primeiro-ministro da República Tcheca] e agora a Charlie Kirk. Precisamos acabar com o ódio! Precisamos acabar com a esquerda que fomenta o ódio!”, afirmou Orbán.

Os dois políticos europeus citados pelo premiê húngaro sobreviveram aos atentados que sofreram, ao contrário de Kirk.

Também no X, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, se disse chocada com a morte do influenciador americano.

“Um assassinato hediondo, uma ferida profunda para a democracia e para aqueles que acreditam na liberdade. Meus pêsames à sua família, seus entes queridos e à comunidade conservadora americana”, afirmou.

O deputado britânico Nigel Farage, líder do partido de direita nacionalista Reforma Reino Unido, descreveu a quarta-feira como “um dia muito sombrio para a democracia americana”. “Estou profundamente triste por Charlie, sua esposa e filhos”, disse nas redes sociais.

No X, Alice Weidel, líder do partido Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão), chamou Kirk de “defensor da liberdade de expressão”.

“Por isso, ele foi baleado por um fanático que odeia nosso modo de vida e o debate. Meus pensamentos estão com sua família, a quem ofereço minhas sinceras condolências. É terrível”, escreveu.

O presidente da Argentina, Javier Milei, compartilhou no X uma postagem com imagens de Kirk comemorando a eleição do libertário argentino para a Casa Rosada, em 2023, e outro post com uma arte com uma declaração do próprio influenciador americano: “Os que exigem tolerância são os mais intolerantes. Os que reivindicam direitos negam o primeiro deles: a vida”.