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Fux questiona competência do STF e direita comemora

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A direita comemorou o voto do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sessão da Primeira Turma, que julga a suposta trama golpista e manifestações de 8 de janeiro. Fux divergiu do relator Alexandre de Moraes, acolheu preliminares das defesas e questionou a competência do STF para processar o caso, alegando ausência de prerrogativa de foro dos oito réus na época da denúncia.

O pastor Silas Malafaia declarou que a “farsa do golpe” foi arrebentada por Fux. “Voto arrasador. O processo tem que ser anulado porque mudou a jurisprudência quando já tinha iniciado . O STF não tem competência de julgar bolsonaro (…) Julgamento de pura perseguição política”, disparou.

O ex-ministro do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten disse que o ministro Fux evidenciou o óbvio. “Independentemente do voto dele de mérito, já evidenciou o óbvio: a perseguição política sendo escancarada em detrimento do bom direito. O papel do bom julgador é a ‘isenção acima de tudo, independência acima de todos’”, opinou.

Para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Fux desmontou a narrativa de Moraes e expos a perseguição política ao ex-presidente e seus correligionários. “Bolsonaro não teve acesso a todas as provas, não teve tempo hábil e foi julgado na instância errada e sem respeito ao devido processo legal! Isso não é Justiça! Bolsonaro é inocente!”, sustentou. “Fux está escancarando a perseguição contra Bolsonaro”, reagiu o deputado Gustavo Gayer (PL-GO).

O líder da oposição, deputado Luciano Zucco (PL-RS) ressaltou que o ministro Fux analisou as informações tecnicamente. “Fux é a voz jurídica, disse que está nulo pela incompetência da Primeira Turma”, ressaltou.

O PL emitiu nota indicando que o ministrou mostrou imparcialidade “diante da injustiça contra Bolsonaro”. “Em seu voto (…)  entendeu por anular todos os atos decisórios do processo, por considerar que a Corte não tem competência para julgar réus sem foro privilegiado”, declararam.

Até agora, o placar da Primeira Turma é de 2 a 0 pela condenação – votos de Moraes e Flávio Dino –, restando ainda os votos da ministra Cármen Lúcia e de Cristiano Zanin. O julgamento pode resultar na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.



FonteGazeta do Povo

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